Virar irmão ou irmã mais velha (o) não é um título muito fácil de receber. Mesmo a criança pedindo aos pais que quer um bebê, durante todo o processo da gestação esta criança deve ser preparada pela família. Sabemos que a chegada de um bebê pode afetar o (a) primogênito (a) que muitas vezes não aceita dividir a atenção dos pais.
Como mãe passei por esta experiência, vou compartilhar com vocês algumas situações que vivenciamos, que poderá dar certo também para quem espera o segundo bebê.
Tivemos duas meninas, sendo quase 5 anos a diferença de idade entres elas. Desde o início da gestação preparamos a mais velha para a chegada do novo bebê. Além de conversar com a nossa filha sobre o bebê que iria chegar, lançamos mão de livros que tratavam sobre o assunto. Como já era algo que nós pais praticávamos, principalmente à noite, e fazia parte do ir para cama, a leitura virou a nossa grande aliada.
Cabe destacar que nossa primogênita já tinha certo entendimento do que acontecia, pois com 4 anos, a criança já é capaz de expressar verbalmente seus sentimentos e de entender o que está acontecendo. Mesmo assim o emocional fica mexido quando o bebê nasce, então todo cuidado e atenção deve ser redobrado. Geralmente o recém-nascido nos primeiros meses necessita principalmente dos cuidados básicos de amamentação, higiene e dorme na maior parte do tempo, os pais podem dedicar mais tempo ao primogênito: brincando, participando de jogos lúdicos, cantando e realizando outras atividades, aos quais coloque o primogênito como centro das atenções, mas é importante, mesmo nestes momentos, lembrar que o bebê vai poder, daqui um tempo, brincar junto e participar das atividades.
Quando o primogênito tem idade menor do que 4 anos, os pais podem buscar atividades de acordo com o interesse da faixa etária correspondente. Contudo, mesmo com toda a preparação não há garantia que o (a) primogênito (a) não apresente mudanças em seu comportamento quando o bebê nascer. O ciúme, a raiva, podem e devem ser expressados, porém os pais devem mostrar que nunca de forma violenta. Pode também aparecer problemas no sono, nos hábitos alimentares, de dependência e até regressão. Caso isto aconteça e este comportamento perdure, o indicado seria a família buscar ajuda de um profissional de saúde, geralmente o próprio pediatra, orientará e se necessário for, encaminhará para outros profissionais que possam ajudar a criança a enfrentar a situação. Então papai e mamãe, trabalhar com o (a) primogênito (a) durante este processo, e a própria gestante, é uma forma de prevenir fatores de estresse ao longo da gestação e após o nascimento do bebê.
Invistam nisso para curtirem depois a nova estrutura familiar! Pensando nisso a Ziarobambini coloca à disposição mimos para dar aos irmãos que se tornaram mais velhos. Visite o site e confira!
Sugestões de livros que tratam sobre este tema
- Olha quem chegou! – Autora: Carmen Lucia Campos – Editora: Escola Educacional
- Eu vou ganhar um irmãozinho! – Autora: Laurence Bourguignon – Editora: Fundamento
- Um bebê vem aí – Autores: Jonh Burningham e Helen Oxenbury – Editora: Paz e Terra
Texto: Rosane De Camillis Dalla Valle