Publicado em

POR QUE O QUARTO DO BEBÊ É TÃO IMPORTANTE?

A maioria de nós, mulheres, acha que um dia vai acordar “totalmente pronta para ser mãe”. Porém, não é bem assim.

Nós criamos muitas expectativas sobre o momento perfeito da nossa vida profissional, amorosa e pessoal para a chegada da maternidade, porque simplesmente foi assim com as nossas mães ou porque Hollywood ou a Disney nos disseram que deve ser assim, mas a vida real é bem diferente (e bem mais emocionante).

A realidade é que, num primeiro momento, muitas mulheres têm um misto de sentimentos, do mais ambíguos, como medo, insegurança e incerteza.

Mas você não está sozinha.

Foi pensando em muitas dessas questões que a Arqinbox nasceu. A maternidade envolve os sentimentos mais profundos que uma mulher pode ter, dos mais difíceis de lidar aos melhores de sentir, e nós queremos estar do lado delas para ajudar no que está ao nosso alcance: a preparação do quarto perfeito para cada bebê.

Parece um tema muito profundo para a criação de um escritório de arquitetura, não é? Mas quem já passou pelos 9 meses de gestação, sabe que a montagem do quarto pode trazer muita dor de cabeça para esse momento, cheio de tantos outros desafios. O quarto de um bebê deve ser seguro, deve ser aconchegante e especial. Além disso, a preocupação financeira está quase sempre presente. Por isso, os pais de primeira viagem não sabem nem por onde começar. E foi neste desafio que descobrimos a nossa paixão: criar quartos perfeitos dentro da realidade de cada família. E tudo isso de forma online, tornando o atendimento mais acessível, prático e sem barreiras. A Arqinbox tem um grande prazer em fazer parceria com empresas como a Zia Ro Bambini, que trabalha com o mesmo objetivo de estar ao lado das famílias e tornar esse momento ainda mais especial.

Laura Welp Arquiteta e fundadora da Arqinbox

Empresa especializada em projetos online para quartos de bebê

 Whatsapp: (51) 999447717

Site: www.arqinbox.com Instagram: @arq.inbox

Publicado em

Nunca estaremos prontos

Ao descobrir que mais um bebê estava a caminho em nossas vidas, não imaginávamos passar por um susto. A primeira expectativa é em ver aquele pontinho branco na tela, que pulsa incansável e nos enche de emoção.  Não aconteceu.  A tela ficou preta, eu e meu esposo nos olhamos, sabíamos que não era assim que acontecia, já havíamos passado duas vezes por esse momento… A médica então nos deu a notícia de que talvez o feto não havia fecundado, que podia acontecer. Nos orientou a esperar o corpo expulsar e a conversar com nossa médica.

Eu fiquei ali, parada, agradeci peguei o papel para me limpar e quando a médica se retirou não contive minhas lágrimas. Não foi planejado, nós estávamos felizes com 2 filhos, mas saber da chegada de mais uma vida encheu nossa família de felicidade, eu queria muito esse bebê…

Minha médica pediu que eu repetisse a eco em 15 dias. E foram os 15 dias mais longos da minha vida…

Passaram-se os dias e finalmente podemos ouvir seu coração bater, lá estava aquele pontinho branco na tela. Estava tudo bem com o bebê.  E as lágrimas foram de felicidade desta vez.

Ouvi do médico que devemos estar prontos para passar por essas situações quando decidimos ter filhos, que isso pode acontecer…

Eu descobri então que nunca estarei pronta, pois jamais entro numa história sem acreditar num final feliz, não encaro a vida já pensando na morte.

            O luto é doloroso, desgastante, mesmo antes de chegar, viver esperando por ele é se destruir por dentro aos poucos. Precisamos viver acreditando na vida, em todas as aprendizagens que ela nos proporciona.  Ao descobrirmos que uma nova vida vai chegar, nossa preocupação deve ser com o quarto, o enxoval, a saúde, o nascimento, é isso que nos dá energia, é a vida que nos move.

            E cá estamos, com 14 semanas de muito amor, saúde e felicidade. Agora é esperar para saber se continuarei sendo a única menina da casa ou se terei companhia…

Alice Freitas – Psicopedagoga

Especializada em Inclusão

Assessoria à escolas e famílias

Avaliação e intervenção nas dificuldades de aprendizagem

Atendimento on-line

Contatos:

Telefone: 51991940334

E-mail: alice.const.saberes@gmail.com


Publicado em

Preocupação materna: a relação mãe e bebê

Durante o período da gestação e principalmente no final dela, a gestante e futura mamãe entra em um estado de sensibilidade exacerbada, no qual começa a se voltar quase que exclusivamente ao seu bebê, centrando quase todos os seus interesses no mesmo. De acordo com Winnicott, psicanalista, pediatra e estudioso da relação mãe bebê, a mãe entra em um estado no qual chamou de preocupação materna primária, onde há muita empatia, devoção e conexão com esse bebê que está por vir. Essa conexão começa a existir já na gestação e vai até os meses iniciais de vida do bebê. É um estado normal e esperado para quem está esperando um bebê. Nos meses iniciais da vida da criança, onde ocorre essa preocupação materna, a mãe precisa renunciar temporariamente de outras tarefas e interesses para se voltar única e exclusivamente para seu bebê, prestando os cuidados necessários a ele. Com isso, consegue se adaptar ativamente às necessidades do bebê, tanto físicas quanto emocionais. Para que a mãe consiga exercer sua função de forma tranquila e segura, precisa do suporte do meio ambiente, como do companheiro ou da companheira, de familiares e de amigos próximos. A mãe vai precisar dessa sustentação do meio para que dê a sustentação necessária ao bebê, fazendo com que ele se sinta assim seguro e protegido. O bebê precisa de um ambiente que seja suficientemente bom para poder crescer e se desenvolver de forma saudável, e o fornecimento deste ambiente, principalmente nestes momentos iniciais da vida da criança, capacitam o bebê a começar a existir, a ter experiências e a se formar como um indivíduo separado de seus pais. A preocupação materna primária é uma condição temporária da mãe, que vai se desfazendo na medida em que o bebê vai crescendo, dependendo cada vez menos dos cuidados da mesma e liberando assim a mãe. É um estado que a mãe precisa entrar, mas que também precisa sair dele aos poucos e retornar à sua vida também como mulher. A mãe suficientemente boa, para Winnicott, é aquela que entra, mas que também sai do estado de preocupação materna. O termo ambiente suficientemente bom foi criado para desfazer algumas idealizações que ainda permeiam a maternidade, liberando a mãe de ser perfeita para seu bebê e deixando ela livre para falhar de vez em quando com seu bebê, no momento em que este já se desenvolveu para conseguir lidar com as falhas maternas. 

É com prazer que fiz esta parceria com a Zia Ro Bambini, de escrever este texto para o site da marca, com a intenção de fazer as pessoas pensarem sobre importância da relação mãe bebê, dos cuidados que um bebê requer da família, bem como no constante investimento afetivo e material que os pais devem fazer nos filhos para que eles se desenvolvam de forma saudável.

Júlia Pimentel

Psicóloga Clínica

Instagram: @neurosediaria

E-mail: juliapimentel214@gmail.com    Telefone: (51) 993158074

Publicado em

Os primeiros encontros mãe-bebê

É muito comum falarmos sobre a preocupação das mães de primeira viagem em relação ao início da relação com seus filhos. Mas acho importante pensarmos o que significa ser uma mãe de primeira viagem. Sim, após a primeira maternagem, algumas inseguranças já são mais bem acomodadas dentro de uma mãe, mas, seja esse o segundo, terceiro, quarto ou quinto bebê, ela nunca foi mãe desse bebê que está chegando. A experiência sempre é nova.

Pensando nas inseguranças das mães em relação ao momento de conhecer, no mundo aqui de fora, seus bebês, é importante frisar que ambos sobrevivem à inexperiência das mães. Como eles sobrevivem? Na verdade, é somente juntos, na vivência de contato afetivo, com intimidade e relação contínua um com o outro que mãe e bebê aprendem a se relacionar entre si, se conhecem e se transformam mutuamente.

Ainda que falemos de uma relação que exige tanta entrega, Winnicott já trazia em seus escritos, com intenção de tranquilizar as mães, ajudando-as a confiar em si mesmas, que elas não precisam – e nem devem – ser perfeitas, basta que sejam boas o suficiente. Estamos falando do quão importante são as “falhas” das mães, ou seja, quando algo que o bebê precisa acaba por faltar ou por demorar a ser atendido, momentos em que o bebê não é atendido imediatamente em suas necessidades, como acontecia durante a gestação, no útero materno. Essas situações existirão, e ainda bem que existirão. Esses espaços de desconforto ou vazio são aos poucos preenchidos pelo bebê através da atividade de fantasia, ou seja, através da imaginação, da criatividade. O bebê precisa disso para desenvolver a capacidade de imaginar, tão fundamental para todo o desenvolvimento, inclusive para a vida adulta.

Vemos, assim, o quão importante é essa primeira relação do bebê fora do útero, sua relação mais primitiva e por isso tão importante na construção da maneira de cada um de se relacionar com todas as outras pessoas e consigo mesmo. É através do olhar da mãe que os filhos vão criando as suas identificações. O bebê se torna um ser para si mesmo ao se perceber como um ser para a sua mãe. Dessa forma, é fundamental que seja uma relação real, com suas qualidades e seus pontos fracos. O que buscamos é que o amor seja predominante.

Camila Saldanha

Psicóloga, psicoterapeuta de crianças, adolescentes e adultos.

Membro Associado do ESIPP. Professora de técnica psicanalítica, supervisora de atendimentos individuais e da atividade de observação da relação mãe-bebê do estágio de Psicologia Clínica do ESIPP.

Sócia-fundadora da Eligens Consultoria(@eligensconsultoria/

www.eligensconsultoria.com.br).

Contato (51) 999654055 / camilasaldanha.psico@gmail.com